História em Quadrinhos: Uma Análise Metodológica? (14/10/2015)
O palestrante abordou o uso de
quadrinhos (HQ’s), para o ensino de História, e métodos, os quais são usados
para a aplicação desta prática, abordando também a trajetória das artes
clássicas até as novas Artes, atribuindo a 9ª Arte, as HQ’s, colocando sua
visão sobre a anexação dos Quadrinhos como uma arte, também visando abordar que
a arte não tem preocupação com o real. “O
artista, o historiador e o compromisso com a verdade”, esse tema foi elaborado
pelo autor problematizando a busca da verdade pelo historiador, mas também cita
que o pesquisador contemporâneo não pode tomar a arte como verdade, apenas como
representação, dando o exemplo de que a arte é uma montagem, a arte não é mentira, a arte somente não pode ser tomada como uma clara verdade.
Nas formas que o
palestrante coloca como representação da arte, consiste na similitude e
similaridade, a similitude como a substituição do real, similaridade é a
proximidade do real. Também destaca que as representações da arte e que de
"verdade" deve ser vista com cuidado, o palestrante dá o exemplo de algumas
citações de Novalis e Pablo Picasso. A sincronia da Arte com a política, e as
influências que a política produziu na arte. O estereótipo do Herói e do Vilão,
qual o palestrante abordou com extremo cuidado, buscando as semelhanças entre
os heróis e os demais vilões, os reforços que o estereótipo produz no leitor, o
qual sem qualquer referência escrita, já entende que aquele personagem
especifico, é um bandido, trabalhador ou o próprio herói.
Quadrinhos, como fonte ou objeto? A pergunta lançada para o público que o assistia, que para mim, foi de extrema importância. Buscando a diferença da análise do quadrinho como fonte, enquanto o tempo e a história que o quadrinho transmite como objeto histórico, o exemplo dado pelo palestrante foi dos quadrinhos do Capitão América, analisando o quadrinho como fonte, mas a Segunda Guerra como objeto histórico. A Importância de conhecer a arte, de praticar uma análise formal, uma análise estética, esses são pontos da palestra em que dediquei inteiramente minha atenção. O palestrante também cita como o público não age passivamente, o publico tem opinião, o exemplo do palestrante, é o Capitão Nascimento, personagem fictício da trama da filme Tropa de Elite. O autor também retrata que o quadrinho tem linguagem própria, e a forma como o leitor aborda a trama pode variar. Finalizando a palestra sobre modo de movimento entre quadrinhos e cinema, da sobreposição de imagens entre outros modos de movimento.
Arte Gráfica: Dyener San
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